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Archive for the ‘Opinião’ Category

 

Apresentamos aqui, mais um texto de opinião de um colaborador de nosso portal. Na ocasião, o tema da vez será a Ecologia já abordada por Karl Marx. Uma interessante reflexão que vem acompanhada de uma dica de leitura. Aproveite!

Por Jonas Cardoso

Reduzir o pensamento do economista e filósofo alemão, Karl Marx, ao materialismo dialético é um equívoco, na visão de estudiosos contemporâneos.

Marx nunca foi profeta nem charlatão e, sim, um grande intelectual, que munido dos contextos do séc. XIX, expressou conceitos que remetem aos temas hoje muito discutidos, de desenvolvimento sustentável, Mudanças Climáticas e Aquecimento Global.

Quando o mundo ainda não abordava a questão da sustentabilidade, Marx já falava, em outras palavras, sobre a importância do consumo consciente e de uma economia equilibrada, da justiça social e da manutenção da qualidade do meio ambiente.

É em “O Capital”, considerada uma de suas principais obras, que as reflexões sobre o tema se sobressaltam, aproximando-o de questões ambientais e ecológicas que assolam nossos dias e que abordam consumo excessivo e poluição.

Se Marx pudesse ter o privilégio de voltar um instante sequer ao nosso mundo e visse o que estamos a fazer com nosso Planeta, provavelmente diria: Eu já sábia! Afinal,  como pensava o próprio Marx “o homem vive da natureza (…) e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer”.

Portanto, quem tiver a oportunidade de ler essa belissíma obra (O Capital) perceberá que Marx está além do Marxismo.

Fonte: Revista ciência e vida.

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Em pauta agora, entra a questão da alimentação natural, que atualmente está conquistando diversos adeptos em seus mais variados estilos de vida. Com isso, apresentamos o “olhar” de um colaborador do blog para a questão do veganismo e sua relação com a sustentabilidade. Importante lembrar, que o artigo faz parte da coluna “Opinião” e que foi produzido exclusivamente para o olharsocioambiental. Contudo, o texto não exprime necessariamente, a posição do nosso portal.  Aproveite a leitura!

 
Por Dennis Geist
Segundo recomendações da ONU, dieta vegana é uma das soluções para as mudanças climáticas

Segundo as Nações Unidas (ONU) a população mundial chegara a 9.1 bilhões de pessoas em 2050, um dado que preocupa, quando atualmente a dieta mundial é a base de carnes e lacticínios.

O mercado de carnes e lacticínios é responsável pelo consumo de cerca de 70% da água doce, 38% do uso da terra e 19% da emisao dos gases do efeito estufa, dados do relatório que foi lançado dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, mostrando que tais meios de produção causam enorme impacto no ambiente.

Segundo o professor Edgar Hertwich,  principal autor do relatório da ONU, “espera-se que os impactos da agricultura cresçam sustancialmente devido ao aumento da população e o crescimento do consumo de produtos animais. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil produzir alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial de impactos somente seria possível com uma mudança de dieta, eliminando produtos animais.” De acordo com esses dados, uma boa solução para frear os impactos nocivos a Terra seria adotar, mesmo que aos poucos, uma refeição vegana (produtos sem origem animal).

Especialistas categorizaram diversos recursos, produções, transportes, tudo em relação aos seus impactos ambientais. A produção de carnes e lacticínios pode equiparar-se com os combustíveis fosseis devido ao grande crescimento econômico de ambos.

Ao contrário do que muitos pensam, Edgar diz que “produtos animais causam mais danos do que produzir minerais de construção, como areia, cimento, plásticos e metais. Biomassa e plantações para animais causam tantos prejuízos, quanto queimar combustíveis fóssil.” E Ernst von Weizsaecker, um dos cientistas que lideraram o painel, acrescentou ainda, “que crescente afluência está levando a um maior consumo de carne e laticínios – os rebanhos agora consomem boa parte das colheitas do mundo e, por inferência, uma grande quantidade de água doce, fertilizantes e pesticidas.”

Agora a decisão está consoco: ou adotamos tal dieta sem carnes e lacticinios ( nem que seja ao menos reduzir o consumo) ou deixamos de andar de carro, consumir por impulso, desmatar, desperdicar água ou outras atividades que prejudiquem nosso meio, que acabem com o Meio Ambiente. O que será mais fácil adotar e quais atitudes mais impactantes? A escolha é sua, é minha, é de todo o mundo e está em nossas mãos.

Fonte: Guardian

 

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Escrito por Luara Fernandez
Fonte: www.programavidaorganica.com.br

Roupas, móveis, brinquedos e produtos de beleza. Livros, bebidas e alimentos. Todo bem material, além da sua funcionalidade, possui um significado para o indivíduo e para a coletividade. Ao consumirmos determinados bens de forma específica, estamos construindo e reforçando nossa identidade e nosso estilo de vida. Os impactos no meio ambiente, gerados pelo consumo na sociedade contemporânea, nos levam a reavaliarmos nossas escolhas e repensarmos qual o nosso papel na construção de uma sociedade sustentável. Nesse processo, existem muitos desafios. Como mudar os hábitos de consumo dentro de um período de transição de valores, onde a cultura verde ainda não está fortemente estabelecida? Deixar de consumir certas coisas que trazem a sensação de pertencimento a determinados grupos e ajudam a estabelecer “quem somos” para as demais pessoas pode não ser fácil. O consumo consciente exige a reinvenção dos significados dos bens e do que eles representam em nossa sociedade em sua dimensão expressiva. O processo de mudança cultural é lento e complexo, mas permanente. A educação e os meios de comunicação têm um papel fundamental para acelerar e facilitar as mudanças necessárias a favor da sustentabilidade. Estimular novos olhares e percepções sobre o consumo é criar um cenário propício para novas atitudes, novos jeitos e novas escolhas. E é isso que, lá na frente, fará toda a diferença.

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Por Luara Fernandez 

“O asfalto nos distancia muitas vezes da simplicidade bela de ser o que somos sem artefatos, sem artifícios”. Ao chegar na cidade após uma semana distante do cinza das avenidas, foi esse o primeiro pensamento que me surgiu. Correndo atrás de “coisas” as pessoas se coisificam. O sol nasce sem ser visto nas grandes cidades e a chuva que cai não é desejada. A natureza que os discursos dizem querer preservar não é vista como parte de nós. Pensamentos fragmentados. Nas cidades nossas crianças não aprendem sobre a origem dos alimentos e de tudo o que consomem. Nos enchem de comerciais, de notícias e de obrigações. Nos ditam padrões de comportamentos, de vestimentas e de consumo, pois são esses os indicadores do asfalto para classificar as pessoas. Calendários, relógios e espelhos.Fitas métricas, metas, estatísticas.Descobrir quem realmente somos e o que nosso ser realmente almeja exige reflexão e ousadia. Acordar da alienação que o asfalto gerou nas multidões é preciso. O que toca realmente o coração de cada um?

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Percebe algo novo por aqui? Então prepare-se para “favoritar” seu portal de assuntos socioambientais, que está repleto de novidades!
   

Após um período fora do ar, o Olhar Socioambiental reservou um conteúdo especial, que a partir de agora chegará até vocês diariamente. 

As novidades serão apresentadas a cada dia. Um toque no layout, nas colunas, no conteúdo e até na abordagem! Além disso, você pode conferir as atualizações através dos outros canais de comunicação (twitter e orkut) do “Olhar”. 

Se você está achando “diferente”, não se preocupe, pois nosso objetivo ainda é o mesmo: manter favoráveis trocas de conhecimento, de idéias e de inspirações, que visem um modo de vida mais sustentável e responsável.

 Então, faça parte dessa idéia: colabore, opine e mantenha-se atualizado junto ao Olharsocioambiental.

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Hoje, postamos um texto de Carolina Cunha que reflete o  papel da Comunicação Social e dos profissionais da área.

Abordando um novo  ponto-de-vista, o artigo aponta a importância da “Comunicação” (e do Comunicador) na difusão de informações relacionadas à responsabilidade socioambiental e a elaboração de estratégias voltadas à essas questões.

Por Carolina Cunha

Conforme revelado por quatro relatórios distintos, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU revelou no ano de 2007, que os impactos ambientais se deram as ações de degradação dos seres humanos. No mesmo ano comprovou-se também, que os mesmos causadores dessa catástrofe tomaram consciência de que algo poderia ser feito pelo nosso Planeta.


Ações de responsabilidade social foram se tornando importantes práticas em empresas de todos os portes e setores, que através de campanhas sociais e ecológicas reeducaram muitos colaboradores e até mesmo comunidade nas quais estão inseridas.

Nesse aspecto, entra a força da Comunicação Social como fator facilitador para a promoção de ações de cunho socioambiental e de conscientização. O estímulo aos hábitos de reciclagem, racionamento de água e luz, consumo consciente e preservação de recursos naturais dentro e fora das empresas, são atitudes simples e se bem planejadas contribuem positivamente na formação de indivíduos responsáveis, além de trazer benefícios às instituições e comunidade na qual estão inseridas. 
Em vista disso, profissionais com conhecimento na área de planejamento comunicacional, como é o caso do Relações Públicas, tem o papel fundamental como agente de desenvolvimento e difusão de informações.

Sua importância é dada tanto no que diz respeito às competâncias ambientais e sociais, como em outros diversos segmentos no quais são necessárias suas atribuições.

 

Fontes e artigos relacionados:

Preserve MT; Web Artigos; Só artigos

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