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Posts Tagged ‘Sustentabilidade’

Em pauta agora, entra a questão da alimentação natural, que atualmente está conquistando diversos adeptos em seus mais variados estilos de vida. Com isso, apresentamos o “olhar” de um colaborador do blog para a questão do veganismo e sua relação com a sustentabilidade. Importante lembrar, que o artigo faz parte da coluna “Opinião” e que foi produzido exclusivamente para o olharsocioambiental. Contudo, o texto não exprime necessariamente, a posição do nosso portal.  Aproveite a leitura!

 
Por Dennis Geist
Segundo recomendações da ONU, dieta vegana é uma das soluções para as mudanças climáticas

Segundo as Nações Unidas (ONU) a população mundial chegara a 9.1 bilhões de pessoas em 2050, um dado que preocupa, quando atualmente a dieta mundial é a base de carnes e lacticínios.

O mercado de carnes e lacticínios é responsável pelo consumo de cerca de 70% da água doce, 38% do uso da terra e 19% da emisao dos gases do efeito estufa, dados do relatório que foi lançado dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, mostrando que tais meios de produção causam enorme impacto no ambiente.

Segundo o professor Edgar Hertwich,  principal autor do relatório da ONU, “espera-se que os impactos da agricultura cresçam sustancialmente devido ao aumento da população e o crescimento do consumo de produtos animais. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil produzir alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial de impactos somente seria possível com uma mudança de dieta, eliminando produtos animais.” De acordo com esses dados, uma boa solução para frear os impactos nocivos a Terra seria adotar, mesmo que aos poucos, uma refeição vegana (produtos sem origem animal).

Especialistas categorizaram diversos recursos, produções, transportes, tudo em relação aos seus impactos ambientais. A produção de carnes e lacticínios pode equiparar-se com os combustíveis fosseis devido ao grande crescimento econômico de ambos.

Ao contrário do que muitos pensam, Edgar diz que “produtos animais causam mais danos do que produzir minerais de construção, como areia, cimento, plásticos e metais. Biomassa e plantações para animais causam tantos prejuízos, quanto queimar combustíveis fóssil.” E Ernst von Weizsaecker, um dos cientistas que lideraram o painel, acrescentou ainda, “que crescente afluência está levando a um maior consumo de carne e laticínios – os rebanhos agora consomem boa parte das colheitas do mundo e, por inferência, uma grande quantidade de água doce, fertilizantes e pesticidas.”

Agora a decisão está consoco: ou adotamos tal dieta sem carnes e lacticinios ( nem que seja ao menos reduzir o consumo) ou deixamos de andar de carro, consumir por impulso, desmatar, desperdicar água ou outras atividades que prejudiquem nosso meio, que acabem com o Meio Ambiente. O que será mais fácil adotar e quais atitudes mais impactantes? A escolha é sua, é minha, é de todo o mundo e está em nossas mãos.

Fonte: Guardian

 

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Publicado hoje, no Jornal do Comércio a coluna ‘Trabalho’ revela um pouco mais sobre os inovadores “Empregos Verdes”.

Confira na íntegra a matéria e os links com mais notícias relacionadas, também publicadas hoje, no JC RS.

Procura-se um lugar ao verde

Por Luana Fuentefria (matéria especial para o JC)

Eles são aproximadamente 2,6 milhões, ou 14%, dos postos de trabalho formais no País. Não pertencem a uma atividade econômica específica, porém, a sua relevância lhes rendeu designação própria: empregos verdes. O grupo, que abrange profissionais de diversas áreas, representa um segmento ainda novo, mas em constante ascensão. Tudo graças à exigência de um mercado preocupado com a imagem e o futuro do planeta na era da sustentabilidade.

Cada vez mais, empresas de diversas áreas e portes agregam ao quadro de funcionários pessoas que, direta ou indiretamente, trabalham como protagonistas na preservação e manutenção do meio ambiente. O relatório publicado em 2009 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra um aumento pequeno, porém constante, da oferta desse tipo de emprego. As taxas de crescimento de postos oferecidos por essas atividades têm se mantido acima das dos empregos formais em toda a economia.

Apesar dessa ascensão, o vice-presidente de sustentabilidade da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Ézio Rezende, afirma que no Brasil essa busca é pouco significativa, o que deve ser revertido em longo prazo, quando as empresas terminarem de se reestruturar em relação ao tema. “Estamos ainda fechando um processo de conscientização e começando a olhar para fora”, aponta. Ele lembra da mudança de paradigma nos processos de seleção, que da prioridade ao QI (quociente de inteligência) dos candidatos passou a considerar o chamado QE (quociente emocional). O próximo passo, já verificado em várias instituições, é a percepção da inteligência ecológica de quem concorre a um posto de trabalho.

A pouca qualificação dos profissionais, no entanto, é um entrave mesmo para as poucas vagas existentes. A oferta de especializações é a alternativa para os interessados na área, já que são poucas as faculdades que oferecem uma formação em sustentabilidade na graduação. O curso de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) foi um dos poucos que apostou na tendência. Desde a inserção do assunto no seu projeto pedagógico, em 2005, a instituição aumentou em 100% as vagas para a graduação devido ao aumento do interesse pelos estudantes. O tema é abordado nos oito semestres de duração do curso em matérias como Desenvolvimento Social Sustentável e Economia da Sustentabilidade.

“Estamos começando a caminhada no meio acadêmico de forma tímida. O que mais vemos são seminários e atividades extracurriculares”, avalia Rezende. A fundadora e diretora-técnica da Arcadis Tetraplan, Lídia Biazzi Lu, que percebe na sua empresa de consultoria ambiental essa dificuldade em processos de seleção, esclarece que somente a demanda no mercado tem a capacidade de criar novas especializações acadêmicas. A solução encontrada pela Arcadis é a capacitação interna. Mesmo sem terem algo específico no assunto, ela garante que não faltam vagas aos interessados. “É um trabalho interessante e politicamente correto”, justifica a diretora.

Porém, para chegar a esse patamar, é preciso mais do que interesse. Conforme Rezende, um profissional verde deve ter uma visão mais sistêmica e ampla do mundo, a fim de reinventar o processo de trabalho. Soma-se a isso a criatividade, a disposição de se renovar e a facilidade de liderar e comunicar. “São pessoas que, por essa visão e comprometimento com o que está em volta, acabam por se posicionar da mesma forma em suas atividades na empresa. Além disso, ele acaba por contemplar mais aspectos que um profissional comum”, esclarece.

Uma das primeiras empresas a anunciar uma vaga no Green Jobs (portal que, desde o início do ano, permite que empresas brasileiras divulguem vagas na área), a Arcadis Tetraplan agrega as mais diversas áreas de atuação como geólogos, biólogos e mesmo historiadores e sociólogos. Todos apresentam um perfil em geral jovem e de formação multifacetada, com flexibilidade suficiente para se dividirem entre o escritório e a caatinga.

Confira outras notícias do Caderno Empresas e Negócios no JC Online

Fonte: Jornal do Comércio (04 de junho de 2010)

Fotos:  Divulgação Stock

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Imaginou descobrir curiosidades socioambientais em pouquinho tempo? Então, prepare-se para deixar temas superinteressantes, na ponta-da-língua , quando o assunto for: sustentabilidade.

Você sabia que?

A maior barragem do mundo é a Barragem de Três Gargantas, na China, provocou a recolocação de um milhão de pessoas?

A maior parte da humanidade vive perto do mar?

Seis em cada dez pessoas no mundo vivem dentro de um raio de 60 km das águas costeiras e dois terços das cidades com populações de 2,5 milhões de pessoas (ou mais) estão próximas aos estuários, sujeitos a influência das marés. A densidade demográfica média da Zona Costeira brasileira é de 87 habitantes por km², cinco vezes superior à média nacional, de 17 hab/km². Isso demonstra a perpetuação de uma tendência de formação territorail estruturada a partir da costa, tendo o litoral como centro difusor de frentes povoadoras.

  Entre 1970 e 200, foram construídas na Amazônia, mais de 80 mil km de estradas?

Cerca de 70% da água utilizada em todo o mundo é destinada à irrigação?
Com uma economia de apenas 20% dessa água, seria possível abastecer toda a população do planeta?

3% de toda a madeira produzida na Amazônia e 35% das plantações florestais no Brasil são certificadas?

Todos os anos, cerca de 310 tartarugas marinhas são fisgadas acidentalmente pela pesca comercial?

Fonte: Almanaque Socioambiental – 2008

Fotos: Divulgação Stock.

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No dia 29 de agosto de 2009, quanto faltavam exatamente 100 dias para a COP-15, a Campanha Global de Ação pelo Clima ( GCCA)  lançou a contagem regressiva para o evento, com o nome de ” TckTckTck”. O movimento, mundialmente divulgado, teve como objetivo mobilizar a todos para pressionar  as lideranças governamentais a assumirem um acordo justo na 15º Conferência das Partes. No site dos organizadores, foram disponibilizados  diversos tipos de materiais  para utilização dos internautas. Além disso, um Abaixo Assinado foi elaborado.

O Olhar Socioambiental separou para você um dos vídeos da campanha, que contou com a participação de grandes artistas cantando  Beds Are Burning . Acesse e confira mais uma campanha criativa a favor da preservação do planeta!

 

 

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Percebe algo novo por aqui? Então prepare-se para “favoritar” seu portal de assuntos socioambientais, que está repleto de novidades!
   

Após um período fora do ar, o Olhar Socioambiental reservou um conteúdo especial, que a partir de agora chegará até vocês diariamente. 

As novidades serão apresentadas a cada dia. Um toque no layout, nas colunas, no conteúdo e até na abordagem! Além disso, você pode conferir as atualizações através dos outros canais de comunicação (twitter e orkut) do “Olhar”. 

Se você está achando “diferente”, não se preocupe, pois nosso objetivo ainda é o mesmo: manter favoráveis trocas de conhecimento, de idéias e de inspirações, que visem um modo de vida mais sustentável e responsável.

 Então, faça parte dessa idéia: colabore, opine e mantenha-se atualizado junto ao Olharsocioambiental.

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3 atitudes

Lançada em 2007, a Campanha “3” do Banco do Brasil visou despetar um novo “ohar” para a sustentabilidade.
 

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Alimento plástico

Por Dennis Geist
 
Fala-se em preservação, mas até enxergar com os próprios olhos, muitas pessoas não sentem o real sentido.
 

Estava eu, na praia de Xangri-lá (litoral norte do RS) em um mero final de semana, quando então resolvo ir olhar o mar. No momento que cheguei à beira do mesmo, percebi que ele estava muito bonito e, esse espetáculo da natureza me trouxe fortes emoções de bem-estar e felicidade. Com esses sentimentos à “flor da pele” resolvi sair correndo pelas dunas, e de fato, foi o que fiz. 

Correndo, enlouquecido, olhando o mar numa felicidade enorme, descendo e subindo as dunas percebi um fato inusitado. Quando subo em uma duna, bem rápido, e alcanço o topo minha percepção se altera drasticamente.

Deparo-me com uma tartaruga, já morta há algum tempo, no meio da areia. No instante que olhei aquilo, uma tristeza enorme tomou conta de mim e logo vi o porquê (não por ela ter morrido, pois isso e natural no meio, mas sim a causa de sua morte).

As tartarugas alimentam-se de animais, geralmente, transparentes como mães d’água, algas e etc. Um fato curioso é que o plástico criado pelo humano é muito parecido com esses animais que servem de alimento para as tartarugas. 

Como muitos críticos e ambientalistas falam, estes animais acabam confundindo seu alimento com o plástico e acabam por ingeri-lo, vindo posteriormente a asfixiar-se. Este é um fato que muitos criticam e, acredito que é muito importante, pois após vivenciar essa cena real minha percepção em relação ao plástico tornou-se mais radical e concreta.

 As ações humanas não-sustentáveis causam enorme impacto no ambiente, já podendo ser vistos em muitos lugares, a exemplo da história citada anteriormente.

Contudo, sabemos que o plástico, atualmente, é um facilitador aos seres humanos. Porém, também é um destruidor de vidas muito importantes para o equilíbrio da Natureza, do nosso Planeta.

 

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Tecido orgânico

Um tecido é orgânico quando é feito de plantas que não utilizam pesticidas químicos e mudanças genéticas para se desenvolver. O mesmo vale para materiais como couro ou pele animal. O tecido orgânico é mais sustentável pois os agentes químicos dos tecidos convencionais poluem o ar e a água e ainda deixam resíduos que podem causar irritação quando a roupa entra em contato com a pele. O algodão orgânico causa menos impacto ambiental do que o comum, que leva no processo de industrialização 16% de todo o pesticida utilizado no mundo, segundo dados de 2008 do site Fashion Conscience. ( Ecotece).

Qual a origem dos tecidos utilizados na confecção das roupas que vestimos? Utilizar roupas de tecido orgânico é uma escolha que diminui os  impactos negativos  para o  meio ambiente  e para as pessoas. Confira no documentário “Fibra Ética”, as questões envolvidas no cultivo de algodão e a importância de questiornarmos a origem dos produtos que consumimos .

 

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Você conhece os objetivos do milênio?

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país. A REDE BRASIL VOLUNTÁRIO, que congrega centros de voluntariado de todo o Brasil, consciente da importância desse projeto, criou este site para estimular debates e propiciar o conhecimento e o engajamento de todos os interessados em participar de ações, campanhas e projetos de voluntariado que colaborem com os ODM.

Quais são eles?

1. Acabar com a fome e a miséria
2. Educação de qualidade para todos
3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher
4. Reduzir a mortalidade infantil
5. Melhorar a saúde das gestantes
6. Combater a Aids, a malária e outras doenças
7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

Nós, do olhar socioambiental apoaimos essa iniciativa, que visa contruir um Brasil -e um mundo- melhor!

Saiba mais no site Objetivos do Milênio

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Respire

Confira o olhar da banda francesa Mickey 3D   sobre os impactos do desenvolvimento insustentável.

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