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Mudando de cara!

Prezados leitores,

Informamos que  a equipe do Olhar Socioambiental está  trabalhando na reformulação do site. Caso queiram passar alguma dica ou sugestão, pedimos que entrem em contato através dos emails carolinacunha.rp@gmail.com e luaradecandido@hotmail.com.

Aguardem, em breve, novidades!

No post de hoje, o Olhar Socioambiental traz para os leitores  informações sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O projeto,aprovado no início do mês,  prevê novas regras para gestão de resíduos sólidos, compreendendo  que todos  setores da sociedade são responsáveis pela destinação correta dos resíduos.

Após a leitura, registre a sua opinião sobre o assunto e colabore para divulgação e reflexão sobre o tema!

Política  Nacional de Resíduos Sólidos

Créditos: http://www.observatorioeco.com.br

O Plenário do Senado Federal aprovou o projeto que trata da implantação da política nacional de resíduos sólidos. Com a medida espera-se, que um dos mais sérios problemas do país, o tratamento das 150 mil toneladas de lixo produzidas diariamente nas cidades brasileiras, seja razoavelmente superado.

A proposta tramitou por 21 anos na Câmara dos Deputados. O substitutivo da Câmara ao projeto de lei do Senado (PLS 354/89) agora será encaminhado à sanção do presidente da República.

Novas regras

O projeto proíbe a criação de lixões, nos quais os resíduos são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários adequados ambientalmente, onde só poderão ser depositados os resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento ou compostagem. Será proibido catar lixo, morar ou criar animais em aterros sanitários. O projeto proíbe a importação de qualquer lixo.

Com 58 artigos que ocupam 43 páginas, a Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta algumas novidades, entre elas a “logística reversa”, que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de embalagens usadas. Foram incluídos nesse sistema agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas (todas elas) e eletroeletrônicos.

Responsabilidade

Além disso, é introduzida na legislação a “responsabilidade compartilhada”, envolvendo a sociedade, as empresas, as prefeituras e os governos estaduais e federal na gestão dos resíduos sólidos. A proposta estabelece que as pessoas ficam obrigadas a acondicionar de forma adequada seu lixo para a coleta, inclusive fazendo a separação onde houver coleta seletiva.

A proposta prevê que a União e os governos estaduais poderão conceder incentivos à indústria de reciclagem. Pela nova política, os municípios só receberão dinheiro do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos depois de aprovarem planos de gestão. Os consórcios intermunicipais para a área de lixo terão prioridade no financiamento federal. As cooperativas de catadores de material reciclável foram incluídas na “responsabilidade compartilhada”, devendo ser incentivadas pelo poder público.

Incentivo

Com os incentivos e as novas exigências, o país tentará resolver o problema da produção de lixo das cidades, que chega a 150 mil toneladas por dia. Desse total, 59% vão para os “lixões” e apenas 13% têm destinação correta, em aterros sanitários. Em 2008, apenas 405 dos 5.564 municípios brasileiros faziam coleta seletiva de lixo.  Com informações da Agência Senado.

Por Luara Fernandez

Responsabilidade Socioambiental.   O conceito, atualmente presente na maioria dos discursos empresariais, nem sempre é colocado em prática sem perder o seu verdadeiro sentido. Mas como fazer com que a preocupação e envolvimento com as causas sociais e ambientais seja verdadeiramente parte de uma organização? Veja algumas dicas sobre  Responsabilidade Socioambiental Corporativa :

1- A motivação para o desenvolvimento de campanhas e projetos socioambientais  não deve ser  exclusivamente o retorno de imagem, esperado por muitos gestores . Empresas que priorizam o “marketing socioambiental”  e não possuem um verdadeiro comprometimento com as causas que divulgam , não atingem resultados efetivos e acabam, com o passar do tempo, perdendo  a credibilidade .

2- Antes de elaborar projetos e campanhas para o público externo, é preciso trabalhar os valores que a organização defende junto aos colaboradores.Para que isso se torne possível, é necessária a existência de  gestores preparados  e com uma visão sistêmica , pois serão eles os responsáveis por multiplicar, de forma sólida, a cultura organizacional com foco na sustentabilidade.

3 – A gestão da organização socialmente responsável deve atender todas as partes interessadas  do ambiente onde as empresas estão inseridas. É incoerente, por exemplo, executar projetos que favoreçam a comunidade externa e ao mesmo tempo não oferecer condições de trabalho adequadas ao público interno.

4-  A ética é um dos princípios da Responsabilidade Socioambiental. Criar um  Código de Ética é algo complexo, mas essencial para auxiliar no processo de consolidação de valores.

5-  Uma das formas de acompanhar e avaliar  as práticas de gestão socialmente responsável é utilizar as ferramentas disponibilizadas pelo Instituto Ethos, por meio do site www.ethos.org.br .

São muitos os aspectos relacionados a Responsabilidade Socioambiental.Se tornar uma organização socioalmente responsável  exige planejamento, estratégias e acima de tudo, seriedade. O sucesso dependerá não da quantidade de ações que a empresa realiza, e sim, da qualidade daquilo que se propõe a fazer.

Marx e a Ecologia

 

Apresentamos aqui, mais um texto de opinião de um colaborador de nosso portal. Na ocasião, o tema da vez será a Ecologia já abordada por Karl Marx. Uma interessante reflexão que vem acompanhada de uma dica de leitura. Aproveite!

Por Jonas Cardoso

Reduzir o pensamento do economista e filósofo alemão, Karl Marx, ao materialismo dialético é um equívoco, na visão de estudiosos contemporâneos.

Marx nunca foi profeta nem charlatão e, sim, um grande intelectual, que munido dos contextos do séc. XIX, expressou conceitos que remetem aos temas hoje muito discutidos, de desenvolvimento sustentável, Mudanças Climáticas e Aquecimento Global.

Quando o mundo ainda não abordava a questão da sustentabilidade, Marx já falava, em outras palavras, sobre a importância do consumo consciente e de uma economia equilibrada, da justiça social e da manutenção da qualidade do meio ambiente.

É em “O Capital”, considerada uma de suas principais obras, que as reflexões sobre o tema se sobressaltam, aproximando-o de questões ambientais e ecológicas que assolam nossos dias e que abordam consumo excessivo e poluição.

Se Marx pudesse ter o privilégio de voltar um instante sequer ao nosso mundo e visse o que estamos a fazer com nosso Planeta, provavelmente diria: Eu já sábia! Afinal,  como pensava o próprio Marx “o homem vive da natureza (…) e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer”.

Portanto, quem tiver a oportunidade de ler essa belissíma obra (O Capital) perceberá que Marx está além do Marxismo.

Fonte: Revista ciência e vida.

Em pauta agora, entra a questão da alimentação natural, que atualmente está conquistando diversos adeptos em seus mais variados estilos de vida. Com isso, apresentamos o “olhar” de um colaborador do blog para a questão do veganismo e sua relação com a sustentabilidade. Importante lembrar, que o artigo faz parte da coluna “Opinião” e que foi produzido exclusivamente para o olharsocioambiental. Contudo, o texto não exprime necessariamente, a posição do nosso portal.  Aproveite a leitura!

 
Por Dennis Geist
Segundo recomendações da ONU, dieta vegana é uma das soluções para as mudanças climáticas

Segundo as Nações Unidas (ONU) a população mundial chegara a 9.1 bilhões de pessoas em 2050, um dado que preocupa, quando atualmente a dieta mundial é a base de carnes e lacticínios.

O mercado de carnes e lacticínios é responsável pelo consumo de cerca de 70% da água doce, 38% do uso da terra e 19% da emisao dos gases do efeito estufa, dados do relatório que foi lançado dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, mostrando que tais meios de produção causam enorme impacto no ambiente.

Segundo o professor Edgar Hertwich,  principal autor do relatório da ONU, “espera-se que os impactos da agricultura cresçam sustancialmente devido ao aumento da população e o crescimento do consumo de produtos animais. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil produzir alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial de impactos somente seria possível com uma mudança de dieta, eliminando produtos animais.” De acordo com esses dados, uma boa solução para frear os impactos nocivos a Terra seria adotar, mesmo que aos poucos, uma refeição vegana (produtos sem origem animal).

Especialistas categorizaram diversos recursos, produções, transportes, tudo em relação aos seus impactos ambientais. A produção de carnes e lacticínios pode equiparar-se com os combustíveis fosseis devido ao grande crescimento econômico de ambos.

Ao contrário do que muitos pensam, Edgar diz que “produtos animais causam mais danos do que produzir minerais de construção, como areia, cimento, plásticos e metais. Biomassa e plantações para animais causam tantos prejuízos, quanto queimar combustíveis fóssil.” E Ernst von Weizsaecker, um dos cientistas que lideraram o painel, acrescentou ainda, “que crescente afluência está levando a um maior consumo de carne e laticínios – os rebanhos agora consomem boa parte das colheitas do mundo e, por inferência, uma grande quantidade de água doce, fertilizantes e pesticidas.”

Agora a decisão está consoco: ou adotamos tal dieta sem carnes e lacticinios ( nem que seja ao menos reduzir o consumo) ou deixamos de andar de carro, consumir por impulso, desmatar, desperdicar água ou outras atividades que prejudiquem nosso meio, que acabem com o Meio Ambiente. O que será mais fácil adotar e quais atitudes mais impactantes? A escolha é sua, é minha, é de todo o mundo e está em nossas mãos.

Fonte: Guardian

 

Muitos materiais que consumimos, quando descartados de forma indevida, são prejudiciais ao meio ambiente. Visando auxiliar você, leitor, a fazer a sua parte como cidadão responsável , o Olhar Socioambiental traz  hoje um guia com informações sobre o descarte correto dos chamados resíduos especiais. As informações foram retiradas do portal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre . Boa leitura!

Descarte de resíduos especiais

Resíduos especiais são aqueles que, por suas particularidades, não devem ser encaminhados para coleta domiciliar ou coleta seletiva. São considerados resíduos especiais:

Podas de árvores
Caliça
Entulhos
Lâmpadas Fluorescentes
Pilhas e Baterias
Remédios vencidos
Cartuchos e Toners
Pneus velhos 

Como descartar?

Cada tipo de resíduo especial deve tratado de forma diferente. Saiba como realizar o descarte de forma correta:

Pilhas e baterias

Legislação
De acordo com a Lei municipal nº 9.851/2005, os comerciantes e redes de assistência técnica que distribuem ou comercializam pilhas e baterias são obrigados a recebê-las de volta.

O material
Diversos compostos químicos são utilizados na confecção de pilhas e baterias, como agentes ativos das reações eletroquímicas ou como protetores de corrosão. As pilhas e baterias consideradas mais nocivas à saúde pública e ao meio ambiente são as que contêm mercúrio, cádmio ou chumbo em seu sistema eletroquímico. A Resolução do Conama nº 257/1999 estabelece percentuais máximos (mg/kg) de utilização de mercúrio, cádmio ou chumbo como protetores de corrosão nas pilhas.

Curiosidade
Geralmente, esses materiais contêm metais pesados prejudiciais ao meio ambiente e aos seres vivos: o mercúrio, que se acumula na cadeia alimentar e pode provocar efeitos crônicos e danos ao cérebro; o chumbo, que causa danos nos sistemas nervosos central; e o cádmio, que se acumula no corpo humano, especialmente nos rins, podendo vir a deteriorá-los. (Fonte: Site Web-resol – resíduos sólidos –
www.resol.com.br).

Destino final
No Brasil, existe apenas uma empresa que executa a reciclagem de pilhas e baterias: a Suzaquim, com sede em Suzano, São Paulo. A recuperação de metais pesados por meio do processo de reciclagem, produz sais e óxidos metálicos, que podem ser utilizados pela indústria. 

Clique aqui para acessar os pontos de coleta.

Lâmpadas Fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes queimadas devem ser entregues (devolvidas) para as lojas que as comercializam, preferencialmente onde foram adquiridas. As empresas e redes autorizadas de assistência técnica que as distribuem são responsáveis legais pela destinação final segura que a elas deve ser dada.  

Não quebre a lâmpada
Quando ela é quebrada, libera um gás tóxico. O interior do tubo das lâmpadas fluorescentes é revestido com uma poeira fosforosa contendo diferentes metais, entre os quais: vapor de mercúrio, componentes revestidos com óxidos de metais pesados e também soldas de chumbo. Por isso, são consideradas resíduos perigosos. 

Legislação
A Lei municipal nº 9.851/2005 obriga as empresas a receberem tais resíduos em devolução. Pela definição do Código Municipal de Limpeza Urbana (Lei Complementar nº 234/1990), eles se enquadram como especiais. A Lei estadual nº 11.187/1998 proíbe o descarte de tais lâmpadas em aterros sanitários, por isso o DMLU está impedido de fazer essa coleta.

 

Informação
A quantidade de mercúrio em uma única lâmpada fluorescente comum é capaz de tornar não potável cerca de 20 mil litros de água.

 Destino final

O tratamento das lâmpadas contendo metais pesados dá-se em plantas para descontaminação. Poucas empresas no país possuem tais plantas licenciadas. No Rio Grande do Sul, não existem tais empreendimentos. Há duas intermediárias sediadas em Porto Alegre, que podem efetuar contratos para recolhimento e encaminhamento do material para tratamento. São elas: Pró-Ambiente Ltda (telefone (51) 3219-4000) e Axia Administrações e Participações Ltda (telefone (51) 3346-3999 – www.axias.com.br).

 Óleo de cozinha

Recomenda-se colocá-lo em recipientes como garrafas de plástico ou vidro e entregá-lo em um dos 143 Postos de Entrega de Óleo de Fritura (PEOF) distribuídos por toda a cidade. O óleo é encaminhado depois à reciclagem.

As quatro empresas – Celgon, Faros, Oleoplan e Ecológica – recebem o óleo e encaminham a um destino ambientalmente correto. A Celgon usa o óleo como gerador de energia em suas caldeiras; a Faros utiliza como base para a produção de ração animal; a Oleoplan e a Ecológica desenvolvem biodiesel.

Meio AmbientePor ser menos denso que a água, o óleo de cozinha forma uma película sobre ela, o que provoca a retenção de sólidos, entupimentos e problemas de drenagem quando colocados em pias ou vasos sanitários, que são redes coletoras de esgoto. 

Nos arroios e rios, a película formada pelo óleo de cozinha dificulta a troca de gases entre a água e a atmosfera, causando a morte de peixes e outros seres vivos que necessitam de oxigênio.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (51) 3289-6987 e 3289-6904

Clique aqui  para acessar os 143 locais,  por bairro e ordem alfabética, onde pode ser entregue o seu óleo de fritura usado.

 

Remédios Vencidos

Medicamentos vencidos devem ser entregues  nas três lojas da farmácia de manipulação Pharma & Cia ou em uma das 14 lojas Panvel credenciadas.

* A Prefeitura de Porto Alegre, por meio do Comitê Gestor de Educação Ambiental, tem a campanha Medicamento Vencido – Destino Ambientalmente Correto em parceira com a PHarma & Cia. São três lojas que encaminham os medicamentos recolhidos à Central de Resíduos Pró-Ambiente, licenciada pela Fepam: 

1 – Rua Pinto Bandeira, 472, Centro
2 – Avenida Benjamin Constant, 1.879, Floresta
3 – Rua 24 de Outubro, 435, loja 27, Moinhos de Vento

* A partir de janeiro de 2010, a Panvel, maior rede de farmácias da região Sul, também começou a recolher medicamentos vencidos e providenciar seu descarte correto em parceria com a UFRGS. Inicialmente, o programa acontece em 14 filiais de Porto Alegre, mas gradativamente será expandido para toda rede.

              Panvel:

             Shopping Iguatemi

             Shopping Praia de Belas

             Shopping Bela Vista – Av. Nilópolis, 543 – Lj. 5/6

             Posto Ipiranga – Assis Brasil, 2827 – Lj 02

             Rua dos Andradas, 1401 – Centro

             Av. Venâncio Aires, 1102 – Santana

             Rua Vinte e Quatro de Outubro, 742 – Independência

             Rua Ramiro Barcelos, 1115 – Independência

             Rua Gomes Jardim, 253 – Bloco B – Santana

             Av. Cavalhada, 2955 – Cavalhada

             Av. Wenceslau Escobar, 2857 Lj 04

             Coronel Bordini, 12 – Auxiliadora

             Av. Ipiranga, 6681  Prédio 12B – Térreo

             Av. Diário de Notícias, 300 – Lj 1004

Restos de madeiras, aglomerados e compensados

Restos de madeiras, aglomerados e compensados, móveis inservíveis deverão ser destinados à Estação de Transbordo na Lomba do Pinheiro, localizada na Estrada Afonso Lourenço Mariante nº 4.401. Mas somente as empresas cadastradas no DMLU poderão descartar resíduos lá. Esse serviço é executado mediante o pagamento de tarifa . A contratação é feita diretamente com as transportadoras. 

 

Aterros de resíduos da construção civil

Os resíduos de construção civil e os resultantes de remoções de vegetação e escavação de solos devem ser dispostos em locais adequados às normas previstas na Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). De acordo com essa Resolução, a responsabilidade pelo descarte desses resíduos é dos próprios geradores. 

O DMLU disponibiliza à população aterro especialmente construído para o descarte de resíduos classificados pelo Conama como “A” (caliça, solos e rochas).

Central Serraria II
As sobras de construção civil, pedaços de madeiras e podas de árvores podem ser encaminhadas à Central Serraria II -Aterro de Entulhos e Beneficiamento de Resíduos Arbóreos, localizada na Avenida Serraria, 3.300, Bairro Serraria, Zona Sul da cidade. O horário de atendimento é de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h.

Informações sobre como destinar os resíduos à Central Serraria II podem ser obtidas no (51)  3289-6871, com a Equipe de Aterros. 

 

Pneus velhos

Os pneus velhos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Eles podem ser entregues em qualquer das 26 capatazia do DMLU. Esse serviço foi implantado em setembro de 2005 a partir de um convênio com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) que os retira do depósito e encaminha à reciclagem e ao reaproveitamento.

De acordo com a Resolução nº 258/1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para cada quatro pneus novos colocados no mercado, os fabricantes desse produto precisarão dar um destino correto (de acordo com normas ambientais) a cinco carcaças e comprovar isso. 

Para saber qual o posto mais próximo de sua casa, ligue para (51) 3289-6979

Publicado hoje, no Jornal do Comércio a coluna ‘Trabalho’ revela um pouco mais sobre os inovadores “Empregos Verdes”.

Confira na íntegra a matéria e os links com mais notícias relacionadas, também publicadas hoje, no JC RS.

Procura-se um lugar ao verde

Por Luana Fuentefria (matéria especial para o JC)

Eles são aproximadamente 2,6 milhões, ou 14%, dos postos de trabalho formais no País. Não pertencem a uma atividade econômica específica, porém, a sua relevância lhes rendeu designação própria: empregos verdes. O grupo, que abrange profissionais de diversas áreas, representa um segmento ainda novo, mas em constante ascensão. Tudo graças à exigência de um mercado preocupado com a imagem e o futuro do planeta na era da sustentabilidade.

Cada vez mais, empresas de diversas áreas e portes agregam ao quadro de funcionários pessoas que, direta ou indiretamente, trabalham como protagonistas na preservação e manutenção do meio ambiente. O relatório publicado em 2009 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra um aumento pequeno, porém constante, da oferta desse tipo de emprego. As taxas de crescimento de postos oferecidos por essas atividades têm se mantido acima das dos empregos formais em toda a economia.

Apesar dessa ascensão, o vice-presidente de sustentabilidade da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Ézio Rezende, afirma que no Brasil essa busca é pouco significativa, o que deve ser revertido em longo prazo, quando as empresas terminarem de se reestruturar em relação ao tema. “Estamos ainda fechando um processo de conscientização e começando a olhar para fora”, aponta. Ele lembra da mudança de paradigma nos processos de seleção, que da prioridade ao QI (quociente de inteligência) dos candidatos passou a considerar o chamado QE (quociente emocional). O próximo passo, já verificado em várias instituições, é a percepção da inteligência ecológica de quem concorre a um posto de trabalho.

A pouca qualificação dos profissionais, no entanto, é um entrave mesmo para as poucas vagas existentes. A oferta de especializações é a alternativa para os interessados na área, já que são poucas as faculdades que oferecem uma formação em sustentabilidade na graduação. O curso de Ciências Econômicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) foi um dos poucos que apostou na tendência. Desde a inserção do assunto no seu projeto pedagógico, em 2005, a instituição aumentou em 100% as vagas para a graduação devido ao aumento do interesse pelos estudantes. O tema é abordado nos oito semestres de duração do curso em matérias como Desenvolvimento Social Sustentável e Economia da Sustentabilidade.

“Estamos começando a caminhada no meio acadêmico de forma tímida. O que mais vemos são seminários e atividades extracurriculares”, avalia Rezende. A fundadora e diretora-técnica da Arcadis Tetraplan, Lídia Biazzi Lu, que percebe na sua empresa de consultoria ambiental essa dificuldade em processos de seleção, esclarece que somente a demanda no mercado tem a capacidade de criar novas especializações acadêmicas. A solução encontrada pela Arcadis é a capacitação interna. Mesmo sem terem algo específico no assunto, ela garante que não faltam vagas aos interessados. “É um trabalho interessante e politicamente correto”, justifica a diretora.

Porém, para chegar a esse patamar, é preciso mais do que interesse. Conforme Rezende, um profissional verde deve ter uma visão mais sistêmica e ampla do mundo, a fim de reinventar o processo de trabalho. Soma-se a isso a criatividade, a disposição de se renovar e a facilidade de liderar e comunicar. “São pessoas que, por essa visão e comprometimento com o que está em volta, acabam por se posicionar da mesma forma em suas atividades na empresa. Além disso, ele acaba por contemplar mais aspectos que um profissional comum”, esclarece.

Uma das primeiras empresas a anunciar uma vaga no Green Jobs (portal que, desde o início do ano, permite que empresas brasileiras divulguem vagas na área), a Arcadis Tetraplan agrega as mais diversas áreas de atuação como geólogos, biólogos e mesmo historiadores e sociólogos. Todos apresentam um perfil em geral jovem e de formação multifacetada, com flexibilidade suficiente para se dividirem entre o escritório e a caatinga.

Confira outras notícias do Caderno Empresas e Negócios no JC Online

Fonte: Jornal do Comércio (04 de junho de 2010)

Fotos:  Divulgação Stock

Escrito por Luara Fernandez
Fonte: www.programavidaorganica.com.br

Roupas, móveis, brinquedos e produtos de beleza. Livros, bebidas e alimentos. Todo bem material, além da sua funcionalidade, possui um significado para o indivíduo e para a coletividade. Ao consumirmos determinados bens de forma específica, estamos construindo e reforçando nossa identidade e nosso estilo de vida. Os impactos no meio ambiente, gerados pelo consumo na sociedade contemporânea, nos levam a reavaliarmos nossas escolhas e repensarmos qual o nosso papel na construção de uma sociedade sustentável. Nesse processo, existem muitos desafios. Como mudar os hábitos de consumo dentro de um período de transição de valores, onde a cultura verde ainda não está fortemente estabelecida? Deixar de consumir certas coisas que trazem a sensação de pertencimento a determinados grupos e ajudam a estabelecer “quem somos” para as demais pessoas pode não ser fácil. O consumo consciente exige a reinvenção dos significados dos bens e do que eles representam em nossa sociedade em sua dimensão expressiva. O processo de mudança cultural é lento e complexo, mas permanente. A educação e os meios de comunicação têm um papel fundamental para acelerar e facilitar as mudanças necessárias a favor da sustentabilidade. Estimular novos olhares e percepções sobre o consumo é criar um cenário propício para novas atitudes, novos jeitos e novas escolhas. E é isso que, lá na frente, fará toda a diferença.

Criado em 1987 pela Assembléia Mundial da Saúde, o Dia Mundial sem Tabaco é comemorado anualmente no dia 31 de maio. O tema da campanha deste ano, definido pela Organização Mundial da Saúde, foi “Genero e tabaco com uma ênfase no marketing para mulheres”.

Para marcar a data de hoje, o Olhar Sociambiental selecionou como dica de vídeo o documentário ” Fumando Espero”.   A idéia de elaborar um filme sobre o tema surgiu quando a atriz e diretora de festivais de cinema, Adriana L. Dutra,  fumante há mais de 20 anos, se perguntou “por que é tão difícil abandonar o cigarro?”.  Após longas pesquisas , o trabalho  mostra a evolução histórica do cigarro e estratégias de difusão, e conta com entrevistas de famosos, fumantes, ex -fumantes e profissionais de diversas áreas, revelando um amplo painel sobre o tema.

Confira o trailler desse interessante projeto! Para saber mais, acesse www.fumandoespero.com.br .

Apoiando o movimento que estimula a participação na campanha para salvar o Código Florestal Brasileiro, divulgamos hoje a carta dos organizadores.

Leia, participe e divulgue esta causa que precisa do apoio da população.

 

Caros amigos,

Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” irão introduzir uma proposta para destruir o nosso Código Florestal, tentando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.

O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas, representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!

Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos deixar claro para os nossos deputados que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção dos nossos recursos naturais – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal e depois encaminhe esta mensagem par os seus amigos:

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=a9417dc9b3f95c7821c777cce0d7cf8c

Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia. As alterações servem apenas para os latifúndios se expandirem mais, se houvesse uma revisão no Código, deveria ser para fortalecer proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores, e não para enriquecer o agronegócio.

As propostas absurdas incluem:

* Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
* Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
* Anistia aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
* Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal

Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.

A proteção das floretas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=a9417dc9b3f95c7821c777cce0d7cf8c

Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.

Com esperança,

Graziela, Alice, Paul, Luis, Ricken, Pascal, Iain and the entire Avaaz team

Saiba mais:

País tem 100 mi de hectares sem proteção – Estado de São Paulo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100505/not_imp547054,0.php

Estudos ressaltam importância ambiental do Código Florestal – WWF:
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?24940/Estudos-ressaltam-importancia-ambiental-do-Codigo-Florestal